Cairo (Agência Fides) – Nas livrarias e bibliotecas das mesquitas de todo o Egito está em andamento há um ano uma operação para monitorar e retirar todos os livros e materiais de propaganda extremista e fundamentalista que foram difundidas sobretudo na época do Governo guiado pela Irmandade Muçulmana. Foi o que disse, durante uma transmissão televisiva, o xeque Mohammed Abdel Razek, alto funcionário do Ministério de assuntos religiosos (Waqf), confirmando que o trabalho a ser feito é ainda longo e que a operação de limpeza deve ser feita em colaboração com as equipes do Ministério para a segurança nacional.
Abdel Razek confirmou que os imãs de cada mesquita devem ser considerados os responsáveis pelas eventuais infiltrações da propaganda extremista nos locais de culto. Também por isso, o Waqf promoveu há tempos cursos de formação com a finalidade de enfrentar as emergências representadas pela difusão seja do ateísmo, seja do extremismo de matriz islamista. O objetivo a alcançar é difundir robustos antídotos ao radicalismo islamista entre os 120 mil imãs e os pregadores egípcios.
No entanto, no dia de segunda-feira, 22 de junho, de acordo com o porta-voz presidencial Alaa Yousef, o Presidente Abdel Fattah al Sisi pediu aos responsáveis governamentais pela educação que revejam os curricula escolares, a fim de contrastar o fenômeno endêmico da violência e das moléstias sofridas em porcentagens impressionantes pelas estudantes egípcias, inclusive nas escolas e nas universidades.
